Quais respostas podem ser dadas às desigualdades que são agravadas durante a quarentena? Compartilhe experiências, sugestões, estratégias de cuidado que existem ou podem ser criadas.
Gostaria de compartilhar algumas experiências vividas no âmbito educacional, como estagiário e professor em algumas instituições particulares e públicas de ensino.
Ao adentrar no ambiente de ensino particular podemos notar a boa estrutura, a valorização do ensino, o perfil dos estudantes com relação à alimentação, vestuário, higiene básica, por exemplo. Por outro lado, no ambiente de ensino público, nota-se o descaso com a estrutura do ambiente, a desvalorização para a importância do ensino, além da falta de itens básicos para a higiene nos locais de uso crítico como banheiros e vestiários.
As desigualdades evidenciam-se muito também no que diz respeito ao território. Atuando em escolas públicas do município de Santos e comparando com outros municípios onde realizei estágio como Osasco e Itanhaém, em escolas estabelecidas em bairros mais nobres do município de Santos como Gonzaga e Embaré, percebe-se que as necessidades dos alunos são mais atendidas. Com relação à estrutura escolar, as escolas situadas nos bairros mais nobres são superiores quando comparadas a escolas de bairros como a Vila Nova.
Ainda assim, quando comparamos os bairros mais desfavorecidos de Santos com os municípios de Itanhaém ou Osasco, nota-se uma disparidade com relação ao público de estudantes e também no que diz respeito à estrutura das escolas. Questões como violência, drogas, extrema pobreza e outras vulnerabilidades são muito mais presentes nos municípios de Itanhaém e Osasco do que nas escolas de Santos.
Logo, é evidente a relação desigual que envolve as diferentes localidades e os públicos que frequentam estes ambientes. No entanto, em todos os ambientes em maior ou menor grau temos a existência de vulnerabilidades e problemas sociais que acabam se entrelaçando entre territórios.
Gostaria de compartilhar algumas experiências vividas no âmbito educacional, como estagiário e professor em algumas instituições particulares e públicas de ensino.
Ao adentrar no ambiente de ensino particular podemos notar a boa estrutura, a valorização do ensino, o perfil dos estudantes com relação à alimentação, vestuário, higiene básica, por exemplo. Por outro lado, no ambiente de ensino público, nota-se o descaso com a estrutura do ambiente, a desvalorização para a importância do ensino, além da falta de itens básicos para a higiene nos locais de uso crítico como banheiros e vestiários.
As desigualdades evidenciam-se muito também no que diz respeito ao território. Atuando em escolas públicas do município de Santos e comparando com outros municípios onde realizei estágio como Osasco e Itanhaém, em escolas estabelecidas em bairros mais nobres do município de Santos como Gonzaga e Embaré, percebe-se que as necessidades dos alunos são mais atendidas. Com relação à estrutura escolar, as escolas situadas nos bairros mais nobres são superiores quando comparadas a escolas de bairros como a Vila Nova.
Ainda assim, quando comparamos os bairros mais desfavorecidos de Santos com os municípios de Itanhaém ou Osasco, nota-se uma disparidade com relação ao público de estudantes e também no que diz respeito à estrutura das escolas. Questões como violência, drogas, extrema pobreza e outras vulnerabilidades são muito mais presentes nos municípios de Itanhaém e Osasco do que nas escolas de Santos.
Logo, é evidente a relação desigual que envolve as diferentes localidades e os públicos que frequentam estes ambientes. No entanto, em todos os ambientes em maior ou menor grau temos a existência de vulnerabilidades e problemas sociais que acabam se entrelaçando entre territórios.