Tendo em vista o desemprego crescente e ascendência, segundo o IBGE, o número de desempregados no 1º trimestre de 2020 Desempregados(desocupados) chega a 12,9 milhões, sem possibilidade de buscar um trabalho informal ou intermitente no setor de serviços. Como expressão desse cenário, temos quase 50 milhões de beneficiários no programa auxílio emergencial, que contempla trabalhadores informais e com baixa renda, e quase 10 milhões de pessoas aguardam deferimento do beneficio para garantir o mínimo de sobrevivência. Dentro desse cenário, como pensar as histórias e narrativas de muitas das vezes algumas pessoas não possuem sequer uma casa para permanecer com mínimo conforto possível que garanta a permanência integral dessas famílias, tendo em vista que Santos possuí a maior palafita do país: o que expressa o maior jardim da orla de Santos, certificado como o maior do mundo? Santos por exemplo é um local com variedades de setor de serviços, onde os trabalhadores destes são da periferia, muita das vezes só uma pessoa da família trabalhando, tendo que se expor a esse cenário de pandemia, as empresas que possuem franquias milionárias. Em São Paulo capital as imagens dos ônibus elucidam e refletem: isolamento pra quem? Onde e quando ? Entendendo que para certas camadas da sociedade nunca sequer deixarem de pegar um ônibus ou metrô cheio desde o início da pandemia. Ou sequer fora assistidas por ramos que estão sucateados e destroçados muito antes da pandemia. A questão não seria “quem vai narrar sua história”, mas “quem vai sobreviver para contar história?”