BIBLIOTECA DO TS
LIVROS QUE VIRARAM FILMES
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EU SOU MALALA - A HISTÓRIA DA GAROTA QUE DEFENDEU O DIREITO À EDUCAÇÃO E FOI BALEADA PELO TALIBÃ
Escrito por Malala Yousafzai
Quando o Talibã tomou controle do vale do Swat, uma menina levantou a voz. Malala Yousafzai recusou-se a permanecer em silêncio e lutou pelo seu direito à educação. Mas em 9 de outubro de 2012, uma terça-feira, ela quase pagou o preço com a vida.
Malala foi atingida na cabeça por um tiro à queima-roupa dentro do ônibus no qual voltava da escola. Poucos acreditaram que ela sobreviveria.
Mas a recuperação milagrosa de Malala a levou em uma viagem extraordinária de um vale remoto no norte do Paquistão para as salas das Nações Unidas em Nova York. Aos dezesseis anos, ela se tornou um símbolo global de protesto pacífico e a candidata mais jovem da história a receber o Prêmio Nobel da Paz.
Eu sou Malala é a história de uma família exilada pelo terrorismo global, da luta pelo direito à educação feminina e dos obstáculos à valorização da mulher em uma sociedade que valoriza filhos homens.
O livro acompanha a infância da garota no Paquistão, os primeiros anos de vida escolar, as asperezas da vida numa região marcada pela desigualdade social, as belezas do deserto e as trevas da vida sob o Talibã.
Escrito em parceria com a jornalista britânica Christina Lamb, este livro é uma janela para a singularidade poderosa de uma menina cheia de brio e talento, mas também para um universo religioso e cultural cheio de interdições e particularidades, muitas vezes incompreendido pelo Ocidente.
ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA
Escrito por José Saramago
Ensaio sobre a Cegueira é um romance do escritor português José Saramago, publicado em 1995, e traduzido para diversas línguas. A obra narra a história da epidemia de cegueira branca que se espalha por uma cidade, causando um grande colapso na vida das pessoas e abalando as estruturas sociais.
CIDADE DE DEUS
Escrito por Paulo Lins
Cidade de Deus traz um panorama sofisticado sobre a vida em uma das regiões mais pobres do Rio de Janeiro, um microcosmo de alguns dos maiores – e mais perenes – problemas do país. Com estilo peculiar, o autor Paulo Lins constrói um cenário que ainda hoje dialoga com a realidade dos moradores das comunidades cariocas e brasileiras em geral; baseado em fatos, o romance trata de juventude, tráfico de drogas e governo paralelo, extrema pobreza e todas as formas de violência.
Publicado pela primeira vez em 1997, Cidade de Deus foi adaptado para o cinema em 2002 pelo diretor Fernando Meirelles.
O AUTO DA COMPADECIDA
Escrito por Ariano Suassuna
O "Auto da Compadecida" consegue o equilíbrio perfeito entre a tradição popular e a elaboração literária ao recriar para o teatro episódios registrados na tradição popular do cordel. É uma peça teatral em forma de Auto em 3 atos, escrita em 1955 pelo autor paraibano Ariano Suassuna. Sendo um drama do Nordeste brasileiro, mescla elementos como a tradição da literatura de cordel, a comédia, traços do barroco católico brasileiro e, ainda, cultura popular e tradições religiosas. Apresenta na escrita traços de linguagem oral [demonstrando, na fala do personagem, sua classe social] e apresenta também regionalismos relativos ao Nordeste. Esta peça projetou Suassuna em todo o país e foi considerada, em 1962, por Sábato Magaldi "o texto mais popular do moderno teatro brasileiro".
A VIDA INVISÍVEL DE EURÍDICE GUSMÃO
Escrito por Martha Batalha
Rio de Janeiro, anos 1940. Guida Gusmão desaparece da casa dos pais sem deixar notícias, enquanto sua irmã Eurídice se torna uma dona de casa exemplar.
Mas nenhuma das duas parece feliz em suas escolhas.
A trajetória das irmãs Gusmão em muito se assemelha com a de inúmeras mulheres nascidas no Rio de Janeiro no começo do século XX e criadas apenas para serem boas esposas. São as nossas mães, avós e bisavós, invisíveis em maior ou menor grau, que não puderam protagonizar a própria vida, mas que agora são as personagens principais do primeiro romance de Martha Batalha.
Enquanto acompanhamos as desventuras de Guida e Eurídice, somos apresentados a uma gama de figuras fascinantes: Zélia, a vizinha fofoqueira, e seu pai Álvaro, às voltas com o mau-olhado de um poderoso feiticeiro; Filomena, ex-prostituta que cuida de crianças; Luiz, um dos primeiros milionários da República; e o solteirão Antônio, dono da papelaria da esquina e apaixonado por Eurídice.
Essas múltiplas narrativas envolvem o leitor desde a primeira página, com ritmo e estrutura sólidos. Capaz de falar de temas como violência, marginalização e injustiça com humor, perspicácia e ironia, Martha Batalha é acima de tudo uma excelente contadora de histórias. Uma promessa da nova literatura brasileira que tem como principal compromisso o prazer da leitura.
PARA SEMPRE ALICE
Escrito por Lisa Genova
Alice Howland é uma mulher feliz, bem casada e com três filhos crescidos, que está no auge de sua carreira como professora universitária. De repente, ela percebe que está começando a se esquecer das coisas. Conforme a confusão nubla cada vez mais sua mente e a memória dela continua a traí-la, ela recebe um diagnóstico que mudará sua vida para sempre: mal de Alzheimer precoce. Corajosa e independente, Alice luta para manter seu estilo de vida e viver o presente ao máximo, mesmo com seu senso de identidade escapando por entre os dedos. Este livro best-seller do The New York Times é um retrato fiel e realista de uma pessoa que lentamente vai perdendo seus pensamentos e suas lembranças para o mal de Alzheimer e nos ensina que, mesmo com os aspectos da vida desaparecendo de nossa mente aos poucos, cada dia também traz uma nova oportunidade de viver e amar.