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Adriana Domingues

Inocência Roubada de Andréa Bescond e Eric Métayer

Festival Varilux de cinema francês

"Odette tem 8 anos, ela adora dançar e desenhar. Por que desconfiaria de um amigo dos pais que propõe a ela 'brincar de cócegas'? Adulta, Odette dança sua ira, libera sua palavra e abraça a vida."

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Resenha acerca do filme Inocência Roubada

Blog Tecendo a Trama

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"É isto um homem? desnuda o projeto essencial dos campos de extermínio: a demolição do homem por meio de grandes e pequenos atos de privação. É a redução do ser humano aos seus instintos mais básicos: um colecionador de farelos de pão, um lambedor de colher com restos de sopa. É o relato cru e sincero de um projeto de poder que deixou uma cicatriz profunda na humanidade."

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Filme – Party Girl ou a garota que gosta de dançar sozinha (série : interlocuções na quarentena)

Por Adriana Domingues, Ana Lucia Gondim Bastos e Jaquelina Imbrizi

Reduzidos a um único tempo verbal, o pretérito, com suspeito presente e um futuro que ninguém quer. (Eliane Brum)

Quanto custa a cada uma de nós, mulheres, escolher um caminho singular, bem fora da curva dos padrões impostos pela sociedade?  Quase sempre, os padrões impostos estão relacionados a alcançar os ideais da família feliz dos comerciais de margarina, garantindo a convivência familiar, assim como as belas e fartas refeições, nos almoços e jantares com os parentes. Da mãe dadivosa à avó cuidadora e benevolente, preocupada com os netos, o espaço da casa e do psiquismo feminino deve todo ser ocupado à serviço do bem-estar e funcionamento familiar. Neste modelo, as mulheres se aproximam da imagem da santa religiosa, com todas as energias voltadas a outrem, alheias à suas satisfações particulares. Os prazeres sexuais, fora do modelo da mulher casta, as aproximam da imagem da puta, da vida cheia de luxúria e lascívia. O meio termo entre os dois extremos é a arte das possibilidades. À mulher, também, é exigida a beleza e o frescor da juventude, a fim de se manter atraente aos olhos masculinos, ser amada antes de amar. O processo de envelhecimento traz desafios para algumas mulheres que se referem à perda paulatina da capacidade de atrair tais olhares de admiração e seu poder de sedução é colocado em xeque. Claro, estes desafios são agravados quando nos referimos às mulheres que escolheram um caminho fora dos padrões de felicidade, socialmente impostos; à elas não é dado o direito de contar como é que faz para ser feliz fora do prescrito ao nascer “uma princesa”. Assim, muitas vezes, o envelhecimento é percebido como sinônimo de sofrimento, solidão e sentimento de  abandono pelos entes queridos, quanto mais a mulher não cumpriu, na vida adulta, o roteiro da esposa, mãe e avó que atende os filhos adultos e os cuidados com os netos. Mas, quais outras narrativas sobre as formas de viver o envelhecimento feminino podemos dar visibilidade?

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Quantos “Crimes de Família” ainda serão necessários para desconstruir a opressão contra mulheres?

Por Adriana Domingues, Ana Lucia Gondim Bastos e Jaquelina Imbrizi​

Eu não sei vocês, mas nós adoramos produções cinematográficas que apresentam protagonistas que dão uma guinada na sua posição subjetiva, de modo a mudar a trajetória de suas vidas, seja no início, no meio ou no final da narrativa fílmica. Trata-se do turning point que se relaciona à possibilidade de transformação de uma história que sempre pode alcançar uma escolha ética das personagens, uma mudança de postura que envolve a singularidade da personagem e que traz consequências para um coletivo

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e transformações para toda a sociedade. Este tipo de produção cinematográfica poderia transformar o espectador e a espectadora, por meio de um tipo de identificação com a protagonista (e/ou uma experiência estética, um acontecimento), que funcionasse como uma interpelação ao sujeito diante de modos de vida que repetem um círculo de violência e de violação de direitos?

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MIGNONNES – O dilema das meninas adolescentes: seguir a tradição, brincar ou a erotização precoce do corpo

Por Adriana Domingues, Ana Lucia Gondim Bastos, Jaquelina Imbrizi e Julia Bartsch

O que a ministra Damares Alves, a artista Anitta e as recentes e recorrentes denúncias de casos de estupro de crianças têm em comum? Nada, do ponto de vista dos fatos em si, mas, tudo, se considerarmos a forma como as crianças têm se tornado adolescentes.

O filme franco-senegalês Mignonnes (Netflix), dirigido por Maïmouna Doucouré, nos levou a colocar em análise esses acontecimentos descritos acima. Nele, acompanhamos o cotidiano de Amy (Fathia Youssouf), uma menina senegalesa de 11 anos de idade, em seu processo de amadurecimento e autoconhecimento em plena transição entre a infância e a adolescência.

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