Meu comentário referente à aula vem na perspectiva da importância de compreender a determinação social da saúde para uma ação mais efetiva na área, como exemplo, é possível entender um dos motivos pelo qual a Lombardia se tornou um epicentro da pandemia ao se ater ao fato dos sistemas, social e de saúde, terem sido desmontados nos últimos anos em nome de uma comercialização abjeta dos mesmos.
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Pensei sim! Vou compartilhar uma reflexão que tive esses dias:
A relação de causa e efeito no processo saúde-doença deve ser considerada para que se compreenda os desdobramentos sociais que a COVID-19 acarreta. É preciso compreender que há uma relação de causa e consequência no processo saúde-doença, e, a partir daí, direcionar um olhar atento ao ser social de forma que seus determinantes sociais sejam minimizados através de politicas públicas. É fato que a pandemia atinge a população brasileira de formas diferentes, a desigualdade brasileira é um fato secular. Por isso fica clara a manifestação do vírus de forma fatal em áreas mais densamente povoadas, quando a quarenta é decretada, na Brasilândia nasce o dilema “se proteger ou comer?”.
É por esse motivo que a determinação social da saúde deve ser essencial no combate à pandemia. É preciso bater de frente com a necropolítica mostrando que as mortes pelo coronavírus não são inevitáveis e a solução não é disponibilizar uma infinidade de leitos de UTI e respiradores, mas sim investir nas políticas públicas de saúde preconizando a prevenção de agravos, a promoção da saúde e a redução da vulnerabilidade.
Giovanni,
interessante sua observação!
Certamente os modos de compreender a complexidade, ou não, das crises que convergem no acontecimento da pandemia, impactam diretamente nas formas que também são escolhidas para o cuidado e para seu enfrentamento... pensou alguma coisa sobre o cenário brasileiro?