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Ações do Eixo TS durante a suspensão das aulas presenciais

Ciclo de Palestras - Narrativas em Tempos de Isolamento Social

21/05 as 14h  Corpo e Narrativas em contexto pandêmico

Profª Dra Marina Guzzo (Unifesp)

Assista ao vídeo aqui

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Livro - Vigiar e Punir de Michel Foucault (clique aqui)

Texto - Corpo isolado, revolta e poesia do Salvador Schavelzon (clique aqui)

Livro - Clarissa Loyola Comin. Apontamentos Sobre Corpo E Resistência: Análise De Dois Poemas De Wisława Szymborska. Anu. Lit., Florianópolis, v. 22, n. 2, p. 161-173, 2017

Cabeça de Medusa - Caravaggio (clique aqui)

BREGATTO, Paulo. Hundertwasser. Teoria das cinco peles. (clique aqui)

SONTAG,Susan. Doença como metáfora. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. (publicado originalmente em 1978).

Susan Sontag. AIDS AS A METAPHOR / ILLNESS AS A METAPHOR (POCKET)

Tradução: Paulo Henriques Britto e Rubens Figueiredo

Selo: Companhia de Bolso. 2007

FOUCAULT, Michel. O corpo utópico, as heterotopias. Posfácio de Daniel Defert. São Paulo: Edições n-1, 2013.

O velório de Maria Silvina -  página no Facebook

Filósofo Paul Apreciato 

Narrativas de si: práticas em educação e saúde / Patrícia Martins Goulart, Luciane Maria Pezzato, organizadores. - 1. ed.- Porto Alegre : Rede UNIDA;  2020.

AUTONOMIA, poema de Wislawa Szymborska

 

Diante do perigo, a holotúria se divide em duas:

deixando uma sua metade ser devorada pelo mundo,

salvando-se com a outra metade.

Ela se bifurca subitamente em naufrágio e salvação,

em resgate e promessa, no que foi e no que será.

No centro do seu corpo irrompe um precipício

de duas bordas que se tornam estranhas uma à outra.

Sobre uma das bordas, a morte, sobre outra, a vida.

Aqui o desespero, ali a coragem.

Se há balança, nenhum prato pesa mais que o outro.

Se há justiça, ei-la aqui.

Morrer apenas o estritamente necessário, sem ultrapassar a medida.

Renascer o tanto preciso a partir do resto que se preservou.

Nós também sabemos nos dividir, é verdade.

Mas apenas em corpo e sussurros partidos.

Em corpo e poesia.

Aqui a garganta, do outro lado, o riso,

leve, logo abafado.

Aqui o coração pesado, ali o Não Morrer Demais,

três pequenas palavras que são as três plumas de um vôo.

O abismo não nos divide.

O abismo nos cerca.

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