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MUNDO CONTEMPORÂNEO

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A QUEDA DO CÉU

Escrito por Bruce Albert e Davi Kopenawa

 

Um grande xamã e porta-voz dos Yanomami oferece neste livro um relato excepcional, ao mesmo tempo testemunho autobiográfico, manifesto xamânico e libelo contra a destruição da floresta Amazônica. Publicada originalmente em francês em 2010, na prestigiosa coleção Terre Humaine, esta história traz as meditações do xamã a respeito do contato predador com o homem branco, ameaça constante para seu povo desde os anos 1960. A queda do céu foi escrito a partir de suas palavras contadas a um etnólogo com quem nutre uma longa amizade - foram mais de trinta anos de convivência entre os signatários e quarenta anos de contato entre Bruce Albert, o etnólogo-escritor, e o povo de Davi Kopenawa, o xamã-narrador. 

CIENCIA, CYBORGS Y MUJERES: la reinvención de la naturaleza

Escrito por Donna J. Haraway

O trabalho de Donna Haraway é uma verdadeira encruzilhada. Nele, diferentes disciplinas acadêmicas (biologia, antropologia, história), várias tecnologias (fotografia, manipulação genética, agricultura) e várias maneiras de construir experiência (turismo, partidos políticos) se reúnem. Seus ensaios são simultaneamente história da ciência, análise cultural, pesquisa feminista e postura política. A riqueza, a novidade e o risco que caracterizam a obra deste autor tornam o encontro uma experiência enriquecedora para pessoas assentadas em diferentes tradições científicas, literárias ou políticas.

JAMAIS FOMOS MODERNOS: ensaio de antropologia simétrica

Escrito por Bruno Latour

Neste livro-manifesto, Latour procura reconfigurar a tradicional separação “moderna” entre natureza e cultura, de modo a compreender os sujeitos híbridos cada vez mais presentes em nossa sociedade, como os desastres ecológicos, os organismos geneticamente modificados e os robôs dotados de inteligência artificial.

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HÁ MUNDO POR VIR: ensaio sobre os medos e os fins

Escrito por Déborah Danowski & Eduardo Viveiros de Castro

O fim do mundo é um tema aparentemente interminável — pelo menos, é claro, até que ele aconteça. O registro etnográfico consigna uma variedade de maneiras pelas quais as culturas humanas têm imaginado a desarticulação dos quadros espaciotemporais da história. Algumas dessas imaginações ganharam uma nova vida a partir dos anos 90 do século passado, quando se formou o consenso científico a respeito das transformações em curso do regime termodinâmico do planeta. Os materiais e análises sobre as causas (antrópicas) e as consequências (catastróficas) da “crise” planetária vêm se acumulando com extrema rapidez, mobilizando tanto a percepção popular quanto a reflexão acadêmica. Este livro é uma tentativa de levar a sério os discursos atuais sobre o “fim do mundo”, tomando-os como experiências de pensamento acerca da virada da aventura antropológica ocidental para o declínio, isto é, como tentativas de invenção, não necessariamente deliberadas, de uma mitologia adequada ao presente.

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IDEIAS PARA ADIAR O FIM DO MUNDO

Escrito por Ailton Krenak

Ailton Krenak nasceu na região do vale do rio Doce, um lugar cuja ecologia se encontra profundamente afetada pela atividade de extração mineira. Neste livro, o líder indígena critica a ideia de humanidade como algo separado da natureza, uma “humanidade que não reconhece que aquele rio que está em coma é também o nosso avô”. Essa premissa estaria na origem do desastre socioambiental de nossa era, o chamado Antropoceno. Daí que a resistência indígena se dê pela não aceitação da ideia de que somos todos iguais. Somente o reconhecimento da diversidade e a recusa da ideia do humano como superior aos demais seres podem ressignificar nossas existências e refrear nossa marcha insensata em direção ao abismo. “Nosso tempo é especialista em produzir ausências: do sentido de viver em sociedade, do próprio sentido da experiência da vida. Isso gera uma intolerância muito grande com relação a quem ainda é capaz de experimentar o prazer de estar vivo, de dançar e de cantar. E está cheio de pequenas constelações de gente espalhada pelo mundo que dança, canta e faz chover. [...] Minha provocação sobre adiar o fim do mundo é exatamente sempre poder contar mais uma história.” Desde seu inesquecível discurso na Assembleia Constituinte, em 1987, quando pintou o rosto com a tinta preta do jenipapo para protestar contra o retrocesso na luta pelos direitos indígenas, Krenak se destaca como um dos mais originais e importantes pensadores brasileiros. Ouvi-lo é mais urgente do que nunca. Ideias para adiar o fim do mundo é uma adaptação de duas conferências e uma entrevista realizadas em Portugal, entre 2017 e 2019.

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NO TEMPO DAS CATÁSTROFES

Escrito por Isabelle Stengers

"No tempo das catástrofes" vem como forma de intervenção no debate atual sobre a relação homem e natureza. Isabelle Stengers propõe que se mude o pensamento de que a Terra tem recursos inesgotáveis e, que diante das atuais mudanças e desastres climáticos, se mude também a postura da impotência humana e a negligência governamental. A autora ainda ressalta o papel do indivíduo e da importância do resgate da relação de cada um com a terra como um ser vivente.

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UN MUNDO CH'IXI ES POSIBLE

Escrito por Silvia Rivera Cusicanqui

O ch'ixi apareceu no meu horizonte cognitivo quando eu ainda não sabia como nomear o que havia descoberto através dos meus esforços de reflexão e prática, quando disse 'aquela estranha mistura que somos'. Aprendi a palavra ch'ixi com o escultor Aymara Víctor Zapana, que me explicou quais animais saem dessas pedras e por que são animais poderosos. Ele me disse às vezes 'ch'ixinakax utxiwa', ou seja, existem enfaticamente as entidades ch'ixi, que são poderosas porque são indeterminadas, porque não são pretas ou brancas, são as duas coisas. A serpente é de cima e ao mesmo tempo de baixo; é masculino e feminino; não pertence ao céu nem à terra, mas habita ambos os espaços, como a chuva ou como um rio subterrâneo, como um raio ou como a veia da mina. Nas premissas de uma bússola ética e da igualdade de inteligências e poderes cognitivos - certamente expressáveis ​​em várias línguas e epistemos - talvez seja possível tecer uma epistemologia Ch'ixi de natureza planetária que nos permita realizar nossas tarefas comuns como espécie humana, ao mesmo tempo, nos enraizará ainda mais em nossas comunidades e territórios locais.

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PEQUENO MANUAL ANTIRRACISTA

Escrito por Djamila Ribeiro

 

"Neste pequeno manual, a filósofa e ativista Djamila Ribeiro trata de temas como atualidade do racismo, negritude, branquitude, violência racial, cultura, desejos e afetos. Em onze capítulos curtos e contundentes, a autora apresenta caminhos de reflexão para aqueles que queiram aprofundar sua percepção sobre discriminações racistas estruturais e assumir a responsabilidade pela transformação do estado das coisas. Já há muitos anos se solidifica a percepção de que o racismo está arraigado em nossa sociedade, criando desigualdades e abismos sociais: trata-se de um sistema de opressão que nega direitos, e não um simples ato de vontade de um sujeito. Reconhecer as raízes e o impacto do racismo pode ser paralisante. Afinal, como enfrentar um monstro desse tamanho? Djamila Ribeiro argumenta que a prática antirracista é urgente e se dá nas atitudes mais cotidianas. E mais ainda: é uma luta de todas e todos."

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O QUE É ECOSSOCIALISMO

Escrito por Michael Löwy

O manifesto ecossocialista internacional, publicado nos Estados Unidos e na França, e, mais recentemente, o Manifesto ecossocialista brasileiro, são algumas das manifestações de um fenômeno que tem se desenvolvido em vários países. Um fenômeno que é herdeiro de muitos anos de lutas, como, por exemplo, no Brasil, o combate e o sacrifício de Chico Mendes.

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ANTIFA - O MANUAL ANTIFASCISTA

Escrito por Mark Bray

Desde que existe o fascismo, existe o antifascismo – também conhecido como “antifa”. Nascido da resistência a Mussolini e Hitler na Europa durante os anos 20 e 30, o movimento antifa chegou subitamente às manchetes em meio à oposição ao governo Trump, a ascensão da alt-right e o ressurgimento de grupos de supremacistas como o Klu Klux Klan. O historiador Mark Bray nos oferece um olhar único de dentro do movimento, incluindo uma pesquisa detalhada da história da antifa desde suas origens até os dias de hoje – a primeira história mundial do antifascismo no pós-guerra. Baseado em entrevistas com antifascistas de todo o mundo, o livro detalha as táticas do movimento antifa e a filosofia por trás dele, oferecendo insights sobre a crescente, mas ainda pouco compreendida, resistência contra à extrema-direita.

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TERRA SEM MAL: o profetismo tupi-guarani

Escrito por Hélène Clastres

 

A terra sem mal é antes de tudo um lugar de abundância: o milho cresce sozinho e as flechas vão também sozinhas à caça. Uma terra livre, sem prescrições, sem proscrições. É a contra-ordem, a plenitude da liberdade. O trabalho e as leis são, portanto, o Mal criado pela sociedade. Este fascinante estudo tem um alcance muito além da singular visão religiosa tupi-guarani do Paraíso.

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